sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Então Viva


Bom Dia Amigos!
Hoje é sexta-feira, para muitos o melhor dia da semama, hoje lendo o site Recanto das letras, encontrei uma cônica muito bacana, do escritor Everton Raul, e resolvi postar pra vocês.

                             Então, viva!

"Há tempos e também há tempos", é tudo o que um amigo meu fala, ou já falou e de tanto falar deve ter entrado na minha cabeça que não me lembro conscientemente quando foi, mas é marca dele.

Os dias estão aí com suas tristezas e alegrias, e as disponho assim, essa forma, primeiro a primeira e depois a segunda, porque sem a primeira o gosto da segunda não viria.
Porém é um leão por dia que sacrificamos, que matamos ou que desejamos matar por apenas alguns segundos de prazer para que possamos voltar à nossa vida real em busca de novos desejos e novos prazeres, vindo daí o nosso desejo imenso de uma renovação.

Procuramos algo que nos fortaleça, e além do desejo de prazer, queremos algo que venha e nos renove, dê-nos novas habilidades, novos recursos para sermos mais fluentes em nossa vida, sem sermos barrados na tradução que se faz do que se vive fora do eu interior com o eu interior. Tudo o que se quer na verdade é que o dia seja bom, que a sintonia do que temos dentro entre em consonância com o que permeia o nosso dia, para que tenhamos a noção de que pertencemos a algum lugar e tenhamos consciência do controle que podemos obter naquilo que fazemos e em nossa vida, principalmente a pessoa.


E nada melhor do que fazer aquilo que se gosta com experiência e a vida é assim, só se tem aquela quem vive. Então viva!

Espero que vocês vivam intensamente esse fim de semana. Eu, vou tentar aproveita-lo o máximo. Fui!


quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Mascarados - Cora Coralina



Mascarados

Saiu o Semeador a semear
Semeou o dia todo
e a noite o apanhou ainda
com as mãos cheias de sementes.
Ele semeava tranqüilo
sem pensar na colheita
porque muito tinha colhido
do que outros semearam.
Jovem, seja você esse semeador
Semeia com otimismo
Semeia com idealismo
as sementes vivas
da Paz e da Justiça.


Cora Coralina

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Aninha e Suas Pedras.















Aninha e suas pedras
Não te deixes destruir…
Ajuntando novas pedras
e construindo novos poemas.
Recria tua vida, sempre, sempre.
Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça.
Faz de tua vida mesquinha
um poema.
E viverás no coração dos jovens
e na memória das gerações que hão de vir.
Esta fonte é para uso de todos os sedentos.
Toma a tua parte.
Vem a estas páginas
e não entraves seu uso
aos que têm sede.
Imagem do dia em que conheci a Vida e Obra de Cora Coralina, no museu da língua Portuguesa, na Estação da Luz em São Paulo-SP.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Honras à Cora Coralina


Oi pessoal, Boa Noite!

Essa semana resolvi homenagear uma escritora e poetisa diga de todas as honras. 
Confesso que conheci tardiamente a obra dessa grande poetisa , apenas em 2010 - Quando em São Paulo - No Museu da Lingua Portuguesa, a homenagem era a vida e obra de Cora Coralina.
Eis a biografia da citada autora:

Coralina, pseudônimo de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, (Cidade de Goiás, 20 de agosto de 1889 — Goiânia, 10 de abril de 1985) foi uma poetisa e contista brasileira. Considerada uma das principais escritoras brasileiras, ela teve seu primeiro livro publicado em junho de 1965 (Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais),quando já tinha quase 76 anos de idade.
Mulher simples, doceira de profissão, tendo vivido longe dos grandes centros urbanos, alheia a modismos literários, produziu uma obra poética rica em motivos do cotidiano do interior brasileiro, em particular dos becos e ruas históricas de Goiás.

Biografia

Filha de Francisco Paula Lins Guimarães Peixoto, desembargador nomeado por D. Pedro II, e de Jacinta Luísa do Couto Brandão, Ana nasceu e foi criada às margens do rio Vermelho, em casa comprada por sua família no século XIX, quando seu avô ainda era uma criança. Estima-se que essa casa foi construída em meados do século XVIII, tendo sido uma das primeiras edificações da antiga Vila Boa de Goiás.

Começou a escrever os seus primeiros textos aos 14 anos de idade, publicando-os nos jornais da cidade de Goiás, e nos jornais de outras cidades, como constitui exemplo o semanário "Folha do Sul" da cidade goiana de Bela Vista - desde a sua fundação a 20 de janeiro de 1905 -, e nos periódicos de outros rincões, assim a revista A Informação Goiana do Rio de Janeiro, que começou a ser editada a 15 de julho de 1917, apesar da pouca escolaridade, uma vez que cursou somente as primeiras quatro séries, com a Mestra Silvina. Melhor, Mestre-Escola Silvina Ermelinda Xavier de Brito (1835 - 1920). Conforme Assis Brasil, na sua antologia "A Poesia Goiana no Século XX", Rio de Janeiro: IMAGO Editora, 1997, página 66, "a mais recuada indicação que se tem de sua vida literária data de 1907, através do semanário 'A Rosa', dirigido por ela própria e mais Leodegária de Jesus, Rosa Godinho e Alice Santana." Todavia, constam trabalhos seus nos periódicos goianos antes dessa data. É o caso da crônica "A Tua Volta", dedicada 'Ao Luiz do Couto, o querido poeta gentil das mulheres goyanas', estampada no referido semanário "Folha do Sul", da cidade de Bela Vista, ano 2, n. 64, p. 1, 10 de maio de 1906.
Ao tempo em que publica essa crônica, ou um pouco antes, Cora Coralina começa a frequentar as tertúlias do "Clube Literário Goiano", situado em um dos salões do sobrado de dona Virgínia da Luz Vieira. Que lhe inspira o poema evocativo "Velho Sobrado". Quando começa então a redigir para o jornal literário "A Rosa" (1907). Publicou, nessa fase, em 1910, o conto Tragédia na Roça.
Casou em 1910 com o advogado Cantídio Tolentino de Figueiredo Bretas, com quem se mudou, no ano seguinte (quando ele, Cantídio, exercia a Chefatura de Polícia, cargo equivalente ao de Secretário da Segurança, do governo do presidente Urbano Coelho de Gouvêa - 1909 - 1912), para o interior de São Paulo, onde viveu durante 45 anos, inicialmente nos municípios de Avaré eJaboticabal e depois em São Paulo (1924). Ao chegar à capital, teve de permanecer algumas semanas trancada num hotel em frente à Estação da Luz, uma vez que os revolucionários de 1924 haviam parado a cidade.
Em 1930, presenciou a chegada de Getúlio Vargas à esquina da rua Direita com a Praça do Patriarca. Um de seus filhos participou da Revolução Constitucionalista de 1932.
Com a morte do marido, passou a vender livros. Posteriormente, mudou-se para Penápolis, no interior do estado, onde passou a produzir e vender linguiça caseira e banha de porco. Mudou-se em seguida para Andradina, até que, em 1956, retornou para Goiás.
Ao completar 50 anos de idade, a poetisa relata ter passado por uma profunda transformação interior, a qual definiria mais tarde como "a perda do medo". Nessa fase, deixou de atender pelo nome de batismo e assumiu o pseudônimo que escolhera para si muitos anos atrás. Durante esses anos, Cora não deixou de escrever poemas relacionados com a sua história pessoal, com a cidade em que nascera e com ambiente em que fora criada. Ela chegou ainda a gravar um LP declamando algumas de suas poesias. Lançado pela gravadora Paulinas Comep, o disco ainda pode ser encontrado hoje em formato CD. Cora Coralina faleceu em Goiânia. A sua casa na Cidade de Goiás foi transformada num museu em homenagem à sua história de vida e produção literária.
Primeiros passos literários
As dorgas folclóricas que faziam parte do cotidiano de Ana serviram de inspiração para que aquela frágil mulher se tornasse a dona de uma voz inigualável e sua poesia atingisse um nível de qualidade literária jamais alcançado até aí por nenhum outro poeta do Centro-Oeste brasileiro.
Senhora de poderosas palavras, Ana escrevia com simplicidade e seu desconhecimento acerca das regras da gramática contribuiu para que sua produção artística priorizasse a mensagem ao invés da forma. Preocupada em entender o mundo no qual estava inserida, e ainda compreender o real papel que deveria representar, Ana parte em busca de respostas no seu cotidiano, vivendo cada minuto na complexa atmosfera da Cidade de Goiás, que permitiu a ela a descoberta de como a simplicidade pode ser o melhor caminho para atingir a mais alta riqueza de espírito.

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Divulgação nacional

Foi ao ter a segunda edição (1978) de Poemas dos becos de Goiás e estórias mais, composta e impressa pelas Oficinas Gráficas da Universidade Federal de Goiás, com capa (retratando um dos becos da cidade de Goiás) e ilustrações elaboradas pela consagrada artista Maria Guilhermina, orelha de J.B. Martins Ramos, e prefácio de Oswaldino Marques, saudada por Carlos Drummond de Andrade no Jornal do Brasil, a 27 de dezembro de 1980, que Aninha, já conhecida como Cora Coralina, ganhou a atenção e passou a ser admirada por todo o Brasil. "Não estou fazendo comercial de editora, em época de festas. A obra foi publicada pela Universidade Federal de Goiás. Se há livros comovedores, este é um deles." Manifesta-se, ao ensejo, o vate Drummond.
A primeira edição de Poemas dos Becos de Goiás e estórias mais, seu primeiro livro, foi publicado pela Editora José Olympio em 1965, quando a poetisa já contabilizava 75 anos. Reúne os poemas que consagraram o estilo da autora e a transformaram em uma das maiores poetisas de Língua Portuguesa do século XX. Já a segunda edição, repetindo, saiu em 1978 pela imprensa da UFG. E a terceira, em 1980. Desta vez, pela recém implantada editora da UFG, dentro da Coleção Documentos Goianos.
Onze anos depois da primeira edição de Poemas dos Becos de Goiás e estórias mais, compôs, em 1976, Meu Livro de Cordel. Finalmente, em 1983 lançou Vintém de Cobre - Meias Confissões de Aninha (Ed. Global).
Cora Coralina recebeu o título de Doutor Honoris Causa da UFG (1983). E, logo depois, no mesmo ano, foi eleita intelectual do ano e contemplada com o Prêmio Juca Pato da União Brasileira dos Escritores. Dois anos mais tarde, veio a falecer. A 31 de janeiro de 1999, a sua principal obra, Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais, foi aclamada através de um seleto júri organizado pelo jornal O Popular, de Goiânia, uma das 20 obras mais importantes do século XX. Enfim, Cora torna-se autora canônica. 
Livros e outras obras
  • Estórias da Casa Velha da Ponte (contos)
  • Poemas dos Becos de Goiás e estórias mais (poesia)
  • Meninos Verdes (infantil)
  • Meu Livro de Cordel
  • O Tesouro da Casa Velha
  • A Moeda de Ouro que o Pato Engoliu (infantil)
  • Vintém de Cobre
  • As Cocadas (infantil)

Referências

  1.  Revista Kairós. Revistas.pucsp.br.
  2.   Infoescola.com.

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Bibliografia

  • TAHAN, Vicência Bretas. Cora Coragem, Cora Poesia. Global Editora, 1989.
  • TAHAN, Vicência Bretas. Villa Boa de Goyaz. Global Editora, 2001.
  • DENÓFRIO, Darcy França. Cora Coralina - Coleção Melhores Poemas - Global Editora, 2004. Darcy Franca Denofrio
  • DENÓFRIO, Darcy França; CAMARGO, Goiandira Ortiz de. Cora Coralina: Celebração da Volta. Cânone Editorial, 2006. Darcy Franca Denofrio.
  • BRITTO, Clóvis Carvalho; SEDA, Rita Elisa. Cora Coralina - Raízes de Aninha. Editora Idéias & Letra

Fonte: Wikipédia

O Dia em que Resolvi Chutar o Balde

Boa Tarde Amigos! 

Sabe aqueles dias que você acorda com o pé esquerdo e depois de uma manhã de cão tem que ir trabalhar pela tarde. Pois é, eu sei bem o que é isso.

Só que ontem eu fiz diferente, em plena segunda-feira resolvi chutar o balde e ir tomar uma água de coco na beira do mar azul piscina de Ponta Negra.

Acho que o povo me achou esquisita: toda arrumada, descalça, molhando os pés no mar. Confesso que foi um gesto simples, mas senti minhas energias tão renovadas que resolvi compartilhar a experiência com vocês. 

Tirei até uma fotinho sentada na minha cadeira, com um coco geladinho do lado. Isso é que é vida!


Olha aí o Morro do Careca.


A Serenidade do mar.

Essa minha fugidinha da rotina só provou o quanto as pequenas coisas podem nos fazer um bem danado, afinal nada é melhor do que a sensação maravilhosa que nos causa a de paz de espírito.


segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Comentário Literário da Semana: O Sucesso de Vendas Cinquenta Tons de Cinza


Oi pessoal!

Ontem onde eu cheguei o comentário era a bombação do livro "cinquenta tons de cinza" , da autora E.L.James.

99,9% das minhas amigas que leram o livro o amaram e me pediram pra colocar minha opinião no blog.


Sinopse: Ana Steele é uma jovem virgem de 21 anos, ávida leitora dos romances ingleses do século 19 (Tess d'Urbervilles , de Thomas Hardy, é quase que personagem de Cinquenta tons), que por um desses acasos do destino vai parar no escritório do multimilionário Christian Grey. A atração física entre os dois (ela, sem graça; ele, praticamente um deus) é imediata. Rapidamente, os dois começam a se encontrar e Christian apresenta seu mundo a Ana. Um universo que cabe no chamado “Quarto Vermelho da Dor”, como a jovem chama o ambiente cheio de apetrechos para as sessões sadomasoquistas. Para entrar, ela tem que assinar um contrato (cheio de minúcias) do que é permitido ou não fazer.

Esse é o recheio. Mas, o que vai instigando a leitura (numa determinada hora, as cenas de sexo tornam-se repetitivas) é o romance. Todos os clichês do chamado “livro de mulherzinha” estão lá. Ele: atormentado, machista, superprotetor até beirar a obsessão. Ela: inocente, fraca à primeira vista, revela-se uma mulher forte. Da boa literatura do gênero (Jane Austen) à má (as velhas coleções de bancas de revistas), a história é a mesma. Só que com muito sexo.

O que realmente me irrita na personagem principal é a baixa estima repetitiva, achando sempre que não merece o maravilhoso Alex Gray.  

Sexo vende. Não é preciso se graduar em Publicidade para saber disso. A escritora E.L. James podia não ter isso em mente quando começou a desenvolver a trilogia Cinquenta Tons, mas com certeza ficou muito feliz com o resultado de sua empreitada. Cinquenta Tons de Cinza é um guilty pleasure em excelência. Aquela obra que você sabe que não é boa, que você sabe até que não devia estar lendo (afinal tem coisas melhores por aí), mas você acaba lendo. É quase como assitir os Kardashians.

É fácil perceber a gênese de Cinquenta Tons de Cinza. Criado inicialmente como um fanfic de Crepúsculo,Cinquenta Tons de Cinza (principalmente em suas primeiras páginas) bebe, e muito, na fonte de sua musa inspiradora. Então, a protagonista Anastasia é um tanto tímida e desajeitada (pelo menos no começo, depois essa característica meio que desaparece), e o galã Christian é misterioso, sedutor e podre de rico. As semelhanças comCrepúsculo continuam até o trecho que emula o momento em que Edward salva Bella de um grupo mal-encarado na saga de Stephanie Meyer. A partir daí, Cinquenta Tons de Cinza mostra um pouco mais de sua personalidade (ou seja, sexo), mas exagera um pouco.

Se E.L. James reconhecesse a vocação de Cinquenta Tons de Cinza de ser um guilty pleasure, e nada mais do que isso, o livro seria imperdível. Mas, como acontece muito por aí, a escritora tenta dar ao livro dimensões maiores do que ele realmente pode suportar, o que significa inflá-lo de páginas desnecessárias, conflitos poucos explorados e personagens pretensamente complexos, mas que não são bem desenvolvidos. O resultado é uma obra irregular. As primeiras cento e cinquenta páginas do livro são facilmente devoradas, mas depois a coisa fica meio claudicante, e o final é anticlímax, já que a maioria absoluta das questões levantadas por James não são respondidas. Fica claro que ela quer deixar pontas soltas para os próximos livros, mas isso acabando não dando a Cinquenta Tons de Cinza um ar de material bem acabado.

Se as páginas excedentes do livro ainda servissem para desenvolver melhor os personagens, tudo bem. Mas isso não acontece. Os personagens do livro não crescem ao longo da narrativa e tem problemas de construção graves. É o caso do amigo de Ana, José, que começa a trama quase como um estereótipo de latino soltando Dios Mio aqui e ali, mas logo é esquecido. Ou o próprio Christian que parece perfeito demais, e não o monstro cheio de problemas que Ana quer nos fazer acredita. Certo, o cara gosta de BDSM, mas não é avesso a relacionamentos ou ao amor, apenas o demonstra de outra forma. Ele é quem mais faz concessões no livro todo, do que a Ana tanto reclama?

Enfim, prejudicado por momentos desnecessários (a formatura, o voo de planador), Cinquenta Tons de Cinza deixa de responder perguntas que fariam de Christian um personagem mais interessante, como aquelas referentes a sua infância, a relação com os pais adotivos, esse tipo de coisa. Curiosamente, a personagem mais interessante da narrativa só aparece em citações: a mulher que iniciou Christian no BDSM, e que Ana chama de Mrs. Robinson. Ela também deve aparecer nos livros futuros, o que só deixa Cinquenta Tons de Cinza com mais cara de prévia.

E por fim, os trechos que relatam o sexo. Os trechos são descritivos ao extremo, e na grande maioria das vezes, E.L. James consegue criar o clima sensual que o momento pede. O excesso desses momentos, no entanto, tira um pouco o impacto das cenas realmente boas.

Quanto ao fato de algumas pessoas acharem que o livro fala sobre a submissão da mulher e como elas gostam mesmo é de um homem que mande nelas, acho bobagem. Na verdade, o grande mérito do livro é mostrar uma mulher sexualmente curiosa que não sente vergonha de seu corpo ou de seus impulsos sexuais. Afinal, no início do relacionamento, Ana não gosta ou ama Christian, está com ele porque quer transar e pronto. O amor e todo resto vem depois, mas no começo ela só quer dar, e está muito certa. Mostrar uma heroína que não tem medo de sexo, muito pelo contrário, anseia por ele, é a grande contribuição de Cinquenta Tons de Cinza para seu público.

Dito isso, Cinquenta Tons de Cinza cumpre seu papel, ainda que seu impacto vá sendo diluido lentamente em seu excesso de páginas e falta de confiança. Acaba sendo um guilty pleasure com gosto de couro.

Eis minha opinião. Não vou dizer que não gostei de todo, só não achei o livro isso tudo que me falaram, foi um caso clássico de expectativa frustrada. Pronto Falei.

Pessoal minha opinião é minoritária, então vale ler, nem que seja pra dizer que eu tô errada. 

Bjos pessoal e até a próxima

domingo, 26 de agosto de 2012

Treino Especial


Oi Amigos!

Sexta-Feira fui fazer o que faço todas as noites da semana, treinar. Entretanto, para minha surpresa tivemos além dos ensinamentos do mestre Nino Bezerra, a aula super especial do campeão do TUF Brasil, Roni Jason.

Foram 2:30h de puro aprendizado, amei muito.

Seguem abaixo, algumas fotinhos.


Encarado o "Negão", vulgo Saco de Boxe. 


Com as meninas super-poderosas.


Galera que gosta de treinar.


Meda dessas duas gatas. (Ana e Carla). Adorooo!


Pose oficial. kkkk



Eu e meu amigo saco.




Chute.


Vai encarar?


Para treinar usei uma calça e luvas Adidas, Tope e Regata Riachuello e bandagem Pretorium.




Com a turma do primeiro treino.



Com a turma do segundo treino.


Eu e os Mestres Nino e Roni Jason


Formação.

Pois é gente, isso molhado é suor mesmo. Podem acreditar :  Quando subi na balança antes do treino estava com 58, 300 Kg e quando terminei estava com 56, 950, Kg. Nunca tinha perdido tanto em um único dia (Embora já deva ter recuperado no FDS).

Bjos e até a próxima !

sábado, 25 de agosto de 2012

Se o amor for grande...




Achei esse poema tão lindo que resolvi compartilhar com vocês. Espero que gostem


Se o amor for grande...

a espera não será eterna,
os problemas não serão dilemas,
e a distância será vencida.
Se a compreensão insistir,
as brigas fortalecerão-nos,
os fatos farão-nos rir,
e os diálogos marcarão-nos.
Se o respeito prevalecer,
os carinhos serão doces e suaves,
os beijos profundos e cheios de valor,
e os abraços calorosos e confortantes.
Se a confiança existir,
a dúvida se extinguirá,
as perguntas serão respondidas,
e as palavras poderão ser ditas.
Talvez não seja um amor eterno.
E não é um amor doentio,
Nem um amor ideal.
Mas um amor verdadeiro.
Aquele que vence as barreiras
Impostas pela vida e pelas ocasiões.
Aquele que não teme a escolha,
E faz a opção de simplesmente
Ser intensamente vivido.

(Autor desconhecido)

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Uma Pitada de Sonetos - Bocage e Bilac


Saiba morrer o que viver não soube
Bocage

Meu ser evaporei na lida insana

do tropel de paixões que me arrastava.
Ah! Cego eu cria, ah! mísero eu sonhava
em mim quase imortal a essência humana.
De que inúmeros sóis a mente ufana
existência falaz me não dourava!
Mas eis sucumbe Natureza escrava
ao mal, que a vida em sua origem dana.
Prazeres, sócios meus e meus tiranos!
Esta alma, que sedenta e si não coube,
no abismo vos sumiu dos desenganos.
Deus, ó Deus!... Quando a morte à luz me roube
ganhe um momento o que perderam anos
saiba morrer o que viver não soube.


Saiba descer o que subir não soube
Olavo Bilac
Meus dias consumir de terra em terra,

em banquetes com reis todos os dias;
comigo a pança encheu também Tobias
na Alemanha, na França, na Inglaterra...
Oh! secretário que tão bem comias!
Não sejas mole: dente agudo ferra
na própria língua, que ainda agora encerra
o chorume daquelas iguarias!
Marinhas (1), meu nego, se tu visses
o que de bom nesta barriga coube,
é impossível que ao pranto resistisses.
Quando o Rio a Petrópolis me roube (2)
desça o trem com finas gulodices,
saiba descer o que subir não soube!

(1) - Conselheiro Marinhas, amigo íntimo do presidente Campos Sales
(2) - Crítica às freqüentes viagens do Presidente Campos Sales a Petrópolis,
 durante o verão.


Manuel Maria Barbosa du
 Bocage (1765-1805), nasceu em Setúbal, Portugal. É o mais famoso dos satíricos e o mais popular dos poetas portugueses. Sua inspiração não foi só erótica e passional; também cantou sentimentos graves, "a desesperança e o lento gosto da morte", em que atinge muitas vezes o sublime. Mas sua vida desregrada, além de arruinar-lhe a saúde, tornou desigual a sua vasta obra. É um dos melhores sonetistas da língua portuguesa.


Olavo Bilacalém de poeta parnasiano, cronista, contista, conferencista e autor de livros didáticos, deixou também na imprensa do tempo do Império e dos primeiros anos da República vasta colaboração humorística e satírica, assinada com os mais variados pseudônimos, entre os quais os de Fantásio, Puck, Flamínio, Belial, Tartarin-Le Songeur, Otávio Vilar, etc., assinando, em outras vezes, o seu próprio nome. Nascido no Rio de Janeiro a 16 de dezembro de 1865, foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, em que ocupou a cadeira nº. 15, que tem Gonçalves Dias por patrono. No seu principal livro, "Poesias", incluiu Bilac alguns sonetos satíricos , sob o título de "Os Monstros". Escreveu livros em colaboração com Coelho Neto, Manuel Bonfim e Guimarães Passos, sendo que, com este último, o volume intitulado "Pimentões", de versos humorísticos.



Os sonetos acima foram extraídos do livro "Humor e Humorismo - Paródias", Editora Brasiliense - São Paulo, 1961, organizada por Idel Becker, págs. 296 e 298.

Oração de São Francisco de Assis


Oração de São Francisco de Assis





Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz. 
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado. 
Pois, é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Imagens da Semana

A semana bombou  de fotxinhos, passando aqui só pra postar os destaques.



Loja Spicy


Passeata do 55 Com Clarinha


Olha o que eu achei no fundo do baú . Iza, Melha, eu e Sheilhoca.



Na Farra



Em Casa


Na Dona Lia.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

"Humano Amor de Deus"


Boa Tarde!

Hoje venho aqui postar uma música que acho linda, chama-se "Humano Amor de Deus", escrita pela cantora católica Adriana.

Essa música foi feita em homenagem aos anjos que chamamos de amigos, mas confesso que a primeira vez que a ouvi, achei tudo a ver com minha história e com a do amigo e amor que Deus colocou em minha vida e que hoje é meu marido, ele me tirou de uma fase difícil e me mostrou um mundo novo.

Obrigada por tudo amor!




Humano Amor de Deus

Adriana

Tens o dom de ver estradas
Onde eu vejo o fim
Me convences quando falas
Não é bem assim
Se me esqueço, me recordas
Se não sei, me ensinas
E se perco a direção
Vens me encontrar
Tens o dom de ouvir segredos
Mesmo se me calo
E se falo me escutas
Queres compreender
Se pela força da distância
Tu te ausentas
Pelo poder que há na saudade
Voltarás
Quando a solidão doeu em mim
Quando meu passado não passou por mim
Quando eu não soube compreender a vida
Tu vieste compreender por mim
Quando os meus olhos não podiam ver
Tua mão segura me ajudou a andar
Quando eu não tinha mais amor no peito
Teu amor me ajudou a amar
Quando o meu sonho vi desmoronar
Me trouxeste outros pra recomeçar
Quando me esqueci que era alguém na vida
Teu amor veio me relembrar
Que Deus me ama, que não estou só
Que Deus cuida de mim
Quando fala pela tua voz
Que me diz: Coragem
Que Deus me ama, que não estou só
Que Deus cuida de mim
Quando fala pela tua voz
Que me diz: Coragem

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Diário de Anne Frank

Boa Tarde Amigos!

Hoje venho indicar um livro emocionante, confesso que li-o inteiro de coração partido, "O Diário de Anne Frank" .



Quem mais, além de mim, vai ler estas cartas? Com quem mais, além de mim, posso procurar conforto? Estou sempre precisando de consolo, costumo me sentir fraca, e com frequência deixo de atender às minhas expectativas. Sei disso, e todos os dias resolvo ser melhor.” (p. 152) - Um dos trechos que mais me chamaram atenção no livro.


Poucos temas foram tão explorados em livros e filmes quanto o holocausto cometido pela ditadura alemã de Adolf Hitler contra os judeus, na década de 1940. Ao mesmo tempo, poucas das obras originadas por este acontecimento histórico possuem o impacto emocional de “O Diário de Anne Frank”, livro escrito pela jovem Anne Frank pelo período (12 de junho de 1942 a 01 de agosto de 1944) em que ela passou confinada com o seu pai, sua mãe, sua irmã e mais 4 outros judeus num anexo localizado no sótão de uma residência em Amsterdã (Holanda). O livro acaba funcionando como um importante registro histórico dos efeitos que a II Guerra Mundial, bem como a perseguição feita por Hitler aos judeus, causaram na rotina, na moral e no lado psicológico dessas pessoas.


Quando entrou no anexo, Anne Frank tinha 13 anos. Por isso mesmo, a primeira parte do seu relato tem muita ingenuidade, especialmente em se tratando do fato que levou Anne e sua família a ficarem escondidos. Eram tempos difíceis, tempos de guerra, dias imprevisíveis, um futuro incerto e o mundo de Anne, nesse período, era alheio a isso, embora fosse uma consequência direta desse fato. Talvez, por isso mesmo, boa parte das primeiras cartas que Anne escrevia ao seu diário eram uma tentativa de mostrar a rotina do anexo, de retratar as atividades que eles faziam para tentar fazer o tempo passar mais rápido, para que eles pudessem chegar um pouco mais perto daquilo que eles acreditavam que fosse ser o fim dos dias deles ali.
Entretanto, na medida em que o livro vai avançando, “O Diário de Anne Frank” tem uma mudança de foco muito forte e que nos faz de testemunhas diretas, como leitores, do processo de amadurecimento pessoal e emocional de Anne. Por isso mesmo, o livro, que tem a visão narrativa predominante de Anne, alterna disposições de ânimo bem variadas. Em certos momentos, a narradora está à beira de uma depressão, em outros ela está revoltada com a impotência diante da situação que vive, em outros ela está esperançosa e otimista diante do futuro e em outros ela faz uma reflexão muito importante não só em relação à situação política que a levou ali, como também sobre o relacionamento delicado que ela tinha com os próprios pais e sobre a forma madura como ela lidou também com a descoberta do amor e da sua sexualidade.
Os oito moradores do anexo foram presos na manhã de 4 de agosto de 1944, provavelmente, por causa da delação de alguém. Chega a ser até curioso que as últimas cartas de Anne ao seu diário revelam que a narradora estava fazendo uma espécie de auto análise muito grande sobre si mesma, sobre a vida no anexo e sobre como a rotina diária ali ocasionou transformações profundas não só nela, como também nos outros sete habitantes do anexo. É como se ela, ao falar sobre a necessidade de reflexão sobre o seu próprio comportamento e de descobrir os benefícios de uma consciência tranquila, estivesse, ela própria, se preparando para o (ou prevendo o seu) fim.
Em muitos momentos de “O Diário de Anne Frank”, a autora demonstra uma certa preocupação com o fato de que ela acreditava que as pessoas nunca iriam se interessar pelo que uma jovem de 13 anos (quando foi presa, Anne tinha 15 anos) escrevia. Em outros instantes de seu diário, Anne divide conosco a vontade que ela tinha de mudar o mundo, de ser útil e de poder continuar vivendo após a morte. Anne tinha um dom: o de utilizar as palavras para escrever todos os seus pensamentos e sentimentos. Ao fazer isso, acabou escrevendo um livro que chega a ser um verdadeiro testemunho não de sofrimento, mas, de uma certa maneira, de conforto e de ajuda. Anne, provavelmente, não sabia a força que tinha e nem imaginava que seu livro teria o mesmo apelo quase 60 anos após ser lançado. “O Diário de Anne Frank” é um exemplo de resiliência e de perseverança em meio ao pior momento da vida de uma pessoa. Anne Frank faleceu aos 15 anos, no campo de concentração de Bergen-Belsen, provavelmente de tifo. A missão dela foi cumprida: ela mudou pra melhor e inspirou, com certeza, as pessoas que leram o seu relato a fazerem o mesmo.


Pessoal recomendo demais essa obra, é um livro, que em minha humilde opinião, ninguém deveria deixar de ler.